A solidão

A solidão é por vezes inspiradora, cativante e até necessária. Mas, por quanto tempo? Em quais circunstâncias? E como tê-la de modo saudável? 
É incontestável que somos seres feitos para viver em sociedade, ou seja, integrados e conexos a indivíduos de nossa mesma espécie. Pois, foi por esta sistemática de constantes contatos e troca de informações, que proporcionou a evolução da espécie humana. E aperfeiçoamos o nosso cérebro, dados científicos revelão que, não foram as adversidades do meio que causaram o maior desenvolvimento e adaptação de nossa capacidade cognitiva, mas sim, as experiências afetivas e emocionais que foram as impulsionadoras da evolução humana. 
O fato de reservamos um momento de solidão para nos mesmo,  não caracteriza que possamos viver em solidão.
A solidão é uma das principais causas de suicídio, que leva o ser humano a uma profunda depressão, um vazio e uma tristeza que lhe leva a um extremo. 
A ausência de amigos, a falta de um amor e uma família não muito presente. Podem ser algumas das causas que contribuam para agravar o estado de solidão.
Devemos sempre encontrar formas de aumentar nosso campo social, sendo responsáveis por cada nova conquista de um "indivíduo socio-emocional próximo" (colega ou amigo). Como menciona um dos celebres textos do Livro O Pequeno Príncipe do autor Antoine de Saint, que diz: " Você se torna extremamente responsável por tudo aquilo que cativas".
O caso é que, devemos fugir constantemente deste isolamento, solidão e mar de afastamento e buscarmos formas de estarmos sempre em contatos sócias. Nos dando a chance de conhecer e ser conhecido.